Grupo de Processamento Digital de Sinais (GPDS)

Sobre

O GPDS, vinculado à Faculdade de Tecnologia (FT), tem instalações físicas constituídas por salas, um laboratório de desenvolvimento de hardware, almoxarifado e uma pequena biblioteca. O grupo tem exercido suas atividades no Departamento de Engenharia Elétrica e atuado com empresas e órgãos públicos no desenvolvimento de projetos, como Siemens, HP, TEXAS Instruments, Sagem Orga, FIC (First International Computer), Samsung, OMS (Organização Mundial da Saúde), Saab (Swedish Aeroplane Corporation), Bosh, Semp-Toshiba, Sagem Orga, VISUM, Toledo do Brasil, Rede Globo, CEB, ELETRONORTE, FURNAS, ANEEL, ANATEL, Brasil Telecom, Petrobras e Senai.

Equipamentos

O grupo possui uma infraestrutura de computadores de alta performance para simulação de processamento de sinais.

Atividades e pesquisas desenvolvidas

• Em 2005, em parceria com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa) e a Rede Globo, o grupo fez parte do desenvolvimento da TV digital 2.0 no Brasil.
• Em 2005, em parceria com Hewilett-Packard Labs, o grupo desenvolveu a pesquisa da wedge partition, utilizada hoje em empresas como YouTube, Netflix e implementada em empresas como Intel, Samsung, Nvidia, em processadores do Google e testadas no VP9 Codec, rendendo uma patente reconhecida em 2010. Além disso, essa pesquisa também gerou um Google Research Award pela proposta de melhoria para a wedge partition no AV1 em 2016.
• Em parceria com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o grupo desenvolveu uma pesquisa usando IA (Inteligência Artificial) para ajudar médicos de países com precariedade na rede de internet, como Libéria, Gana e Quênia. A compressão de imagens médicas de radiologia foi feita com IA e salvas na nuvem para classificação de tumores cerebrais e Covid-19.
• De 2019 a 2021, juntamente com a Samsung, o grupo desenvolveu uma pesquisa de codificação de vídeos usando IA e processamento de imagens.
• Entre 2006 e 2008, em parceria com Eletronorte, o grupo trabalhou na pesquisa do desenvolvimento de ferramentas computacionais para qualidade de energia, onde dados de medidores de qualidade de energia eram processados em um servidor e depois tratados para análise de desequilíbrio de tensão, distorções na rede etc.
• Desde 2013, o grupo trabalha juntamente com a Toledo do Brasil para o desenvolvimento do projeto de filtros digitais aplicados em balanças de precisão com medições estáticas ou dinâmicas. Nela, os filtros são implementados em sistemas embarcados e testados na vida real. Até agora, resultados satisfatórios foram obtidos, com redução no tempo de acomodação, baixa complexidade e menor gasto de energia. Ainda com a Toledo do Brasil e Eldorado, outra pesquisa está em desenvolvimento, projeto de uma balança rodoviária de alta velocidade.
• Juntamente com a Petrobras, o GPDS, de 2015 a 2017 desenvolveu a pesquisa: Processamento de Sinais Sonográficos para a Identificação Direta de Hidrocarbonetos, onde imagens de rios e afluentes foram filtrados para um maior auxílio na navegação de navios na região.
• No período de 2021 a 2023, juntamente com o Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), uma pesquisa voltada a classificação de tipo de fogo e desmatamento na Amazônia foi realizada usando IA. Além disso, desenvolveram (o) Painel do Fogo (https://panorama.sipam.gov.br/painel-do-fogo).
• Em parceria com a Confederação Nacional do Transporte e com o LAB (Laboratório Aberto de Brasília), usam uma câmera a bordo de um carro para detecção de placas danificadas em rodovias usando a fusão de dados de sensores e IA.
• Em 2020, representantes do GPDS ajudaram no projeto patrocinado pelo Senai e outras grandes empresas: Manutenção dos ventiladores mecânicos para o combate à Covid-19, onde diversos equipamentos de hospitais públicos sem uso foram consertados e devolvidos em funcionamento para a rede pública.

Análise Nível de Maturidade Tecnológica

O GPDS é um grupo com diversas pesquisas desenvolvidas e em desenvolvimento, possuindo parcerias com diversas empresas e entidades públicas em várias áreas do conhecimento. O grupo tem a capacidade de desenvolver, testar e receber financiamento externo para suas pesquisas e, por esse motivo, é classificado com TRL 8.

Veja mais informações sobre a escala TRL (Technology Readiness Level).

Informações do Laboratório