1º Hackathon em Saúde Pública do Distrito Federal
Do dia 09 até o dia 13 de dezembro, o Parque Científico e Tecnológico (PCTec) foi a sede do 1º Hackathon em Saúde Pública do Distrito Federal. Com o tema Combate à Dengue: Controle, Prevenção, Previsão e Educação, o desafio foi idealizado pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (Fap-DF). A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com o Sindicato das Indústrias da Informação do DF (Sinfor) e o Parque Tecnológico da Universidade (PCTec), apoiaram o evento.
Um Hackathon é uma maratona de programação, na qual hackers se reúnem para desenvolver projetos de software ou mesmo de hardware. Nessa maratona, os participantes se focaram em desenvolver uma solução tecnológica para o combate à dengue, que pudesse ser utilizada em computadores e dispositivos móveis.
Abertura
O Ambiente de Inovação da Universidade de Brasília deu as boas-vindas aos participantes e apoiadores do 1º Hackathon em Saúde Pública do Distrito Federal, recebendo na mesa de abertura:
- Alessandro Dantas (Presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal – FAP-DF)
- Divino Valero Martins (Subsecretário de Vigilância em Saúde do DF)
- Marcos de Souza Ferreira (Diretor-executivo da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde do DF – Fepecs)
- Renata Aquino da Silva de Souza (Diretora do Parque Científico e Tecnológico da UnB – PCTec)
- Ricardo de Figueiredo Caldas (Presidente Executivo para Capacitação, Eventos, Comunicação e Marketing do Sindicato da Indústria da Informação do Distrito Federal – Sinfor-DF)
- Renato Riella (Vice-Presidente Executivo para Capacitação, Eventos, Comunicação e Marketing do Sinfor-DF)
Mesa de abertura da 9ª edição da Feira de Negócios e Inovação.
O senhor Ricardo Caldas, do Sindicato da Indústria da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), foi o primeiro a ter a palavra no evento, mencionando um pouco da história do Ambiente de Inovação e destacando o valor da UnB com patrimônio da cidade. Também citou a importância da participação de todos para o enfrentamento da doença:
Fico muito feliz hoje pelo Sinfor estar engajado nessa iniciativa que une academia, setor empresarial e o governo no sentido de buscar soluções para os problemas que existem na nossa comunidade. A dengue é uma doença do século XVIII e ainda é tratada da mesma forma que naquela época e, conforme aprendi com o subsecretário de Vigilância em Saúde do DF, um dos principais desafios é desenvolver ferramentas para a previsibilidade dos eventos que circundam a transmissão da doença.
Ao cumprimentar a mesa, a Diretora do PCTec, Renata Aquino, enfatizou a importância da união de esforços para atender às demandas da sociedade:
É importante entender que mesmo problemas antigos e ainda sem solução precisam de uma forma disruptiva de abordagem e a forma de abordar é essa sinergia que estamos vendo aqui, com governo, universidade, setor privado.
O presidente da FAP-DF, o senhor Alessandro Dantas, destacou o caráter interdisciplinar do evento e o objetivo de atender a uma demanda direta do governador, Ibaneis Rocha, que quer a fundação mais conectada e voltada para as necessidades da população. Já o senhor Divino Valero Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde do DF, demonstrou o quanto a informação é vital para barrar o avanço da doença:
Quando se fala em doenças transmissíveis, a velocidade e a qualidade da informação é tão importante quanto uma vacina ou uma máquina de dedetizar, porque dependendo do momento em tenho essa informação lapidada, traduzida, eu tenho tempo hábil de conter um processo epidêmico.
O Vice-Presidente Executivo para Capacitação, Eventos, Comunicação e Marketing do Sinfor-DF, Renato Riella, também acredita no potencial da tecnologia no combate à dengue:
Estamos vivendo aqui uma revolução, estamos saindo de toda a nossa rotina de inteligência e geração de conhecimento para o inusitado com a realização desse hackathon. O mais importante é que todos nós carecemos daquilo que os participantes poderão nos proporcionar que é inteligência. Nós precisamos desenvolver solução que dê voz à sociedade e confira velocidade à informação.
O diretor executivo da Fepecs, Marcos de Sousa Ferreira, também compartilha essa opinião, e resumiu os objetivos do Hackathon:
Não se trata só de um aplicativo, mas, sim, de uma plataforma que possibilitará o monitoramento dos vetores e subsidiará a tomada de decisão rápida para a detecção dos focos de transmissão e oferta de atendimento e tratamento para a população, em parceria com residentes médicos, agentes de saúde e vigilância em saúde.
Palestras e mesas-redondas
Como preparativo para o Hackathon, houve diversas palestras e mesas redondas sobre temas relacionados ao desafio, tais como criatividade; aplicação das tecnologias na área da saúde; transmissão, contenção e tratamento da dengue.
Palestra Dengue: Uma responsabilidade de todos
A programação do evento pode ser conferida aqui.
Hackathon
A instalação das equipes começou logo no primeiro dia do evento. Os participantes foram recebidos com um café da manhã de boas-vindas, e após a mesa de abertura ocorreu a leitura do regulamento.
Espaço Maker
Foram recebidas 42 inscrições, com quatro equipes participando do Hackathon. Conforme o regulamento, os participantes trabalham em grupos de três a cinco pessoas para desenvolver o produto requisitado, apresentando as soluções à banca avaliadora no último dia do evento (13/12).
Encerramento
O 1º Hackathon em Saúde Pública do Distrito Federal foi encerrado com a apresentação das soluções desenvolvidas, seguida pela avaliação da banca e entrega da premiação aos ganhadores. As equipes vencedoras foram:
- FFA (1º lugar, premiação de R$ 6.000)
- Foco no foco (2º lugar, premiação de R$ 3.000)
- E-dengue (3º lugar, premiação de R$ 1.000)
Equipes vencedoras do 1º Hackathon em Saúde Pública do Distrito Federal
O Parque Científico e Tecnológico da UnB se orgulha em ter apoiado essa iniciativa e parabeniza todos os envolvidos no evento.
Galeria de fotos
Créditos das fotos: Moacir Evangelista (Fibra-DF), Bruno Goulard (PCTec), Natasha Alves (PCTec)