Indústria 2027: riscos e oportunidades

Reunião Ordinária de Diretoria Plena da Fibra-DF

 

 

No dia 1º de outubro ocorreu a 378ª Reunião Ordinária de Diretoria Plena da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra-DF), na sede da Federação, localizada no SIA Trecho 3. O tema da reunião foi a "Indústria 2027: riscos e oportunidades para o Brasil diante das inovações disruptivas", com palestra ministrada pelo professor Joãos Carlos Ferraz.

 

Participaram da reunião representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Fibra e sindicatos e empresas ligados à Federação, do Sistema S, do Sebrae/DF, de universidades e institutos de PD&I, além de integrantes de órgãos do Governo do Distrito Federal e da Administração Federal. A Diretora do Parque Científico e Tecnológico da UnB, professora Renata Aquino, representou o ecossistema de inovação da UnB nesse evento.

 

Reuniao Fibra

Início da palestra do professor Joãos Carlos Ferraz.

 

A mesa da reunião foi composta pelo diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Fibra, o senhor Graciomário de Queiroz; pelo diretor-presidente da Biotic S.A., o senhor Gustavo Dias Henrique; pela especialista de Desenvolvimento Industrial da CNI, a senhora Julieta Costa Cunha; pelo palestrante e consultor da CNI, o senhor João Carlos Ferraz; e pelo primeiro-presidente da Fibra, o senhor Pedro Verano, que presidiu a reunião.

 

Na sede da Fibra, Ferraz falou sobre a importância da adoção de tecnologias digitais. Segundo estudo feito pelo CNI e pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com a UFRJ e a Universidade Estadual de Campinas, as transformações caminham para modelos de negócio integrados, conectados e inteligentes. Nas palavras do palestrante:

Ser uma empresa grande será cada vez menos importante. Essas soluções que estão vindo podem combinar tamanho e personalização [do produto].

 

 

De acordo com o consultor João Carlos Ferraz, uma das oportunidades destacadas para as micro e pequenas empresas (MPEs) é explorar nichos. No Distrito Federal, dos 5.131 estabelecimentos industriais, 95,8% são micro e pequenas empresas. Embora empresas de menor porte tenham desvantagens competitivas, como no acesso a recursos, elas podem crescer a partir das novas tecnologias e das atitudes daqueles que gerenciam o negócio. Como enfatizado pelo consultor:

A micro e pequena empresa tem flexibilidade e agilidade. Uma grande empresa, em geral, está associada a uma estrutura burocrática.

 

 

Após a palestra, participantes fizeram comentários e tiraram dúvidas sobre temas como legislação e desafios enfrentados por startups. Como destacado pelo primeiro-presidente da Fibra, o senhor Pedro Verano:

Muitos veem a inovação como uma coisa fora da nossa realidade, do nosso alcance, mas, na verdade, temos que desmistificar esse tema. As pequenas inovações que temos em nossos negócios no dia a dia é que vão se transformar em grandes inovações.

 

 

Para o diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Federação, o senhor Graciomário de Queiroz, é importante alertar os empresários para que estejam atentos aos riscos de não acompanharem as mudanças:

Esse tema é tido como um dos mais importantes do século, porque está mudando a maioria dos conceitos que influencia o comportamento das pessoas, obrigando as empresas a se reinventarem para atender aos anseios da sociedade.

 

Créditos do texto e da foto: Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra